quinta-feira, 31 de março de 2011

O Triângulo das Bermudas As misteriosas desaparições e as explicações para o enigma


Ainda que existam abundantes notícias de casos anteriores, é a partir de 1945 quando a desaparição reiterada de barcos e aviões na zona marítima conhecida como "Triângulo das Bermudas" ou "Triângulo do Diabo" induz a pensar que algo misterioso e mortal está ocorrendo ali. Autoridades militares e pesquisadores do insólito procuraram uma explicação a tantas perdas inexplicadas: restos de máquinas procedentes de civilizações desaparecidas, perturbações eletromagnéticas, ações devidas a seres extraterrestres... Tudo pode ser, enquanto não seja demonstrado o contrário.
Triangulo das Bermudas ou do Diabo
Defeitos nos instrumentos são comuns na superfície marítima do Triângulo, situado no Caribe, antigamente batizado de Mar dos Sargaços devido à quantidade de algas e entulho submarino; pilotos de pequenas e grandes embarcações, assim como os de aeronaves comerciais falam de freqüentes mudanças de navegação por bússolas desorientadas, a ponto de isto ter se tornado uma piada entre profissionais: um piloto começa a suar frio manejando os botões enquanto o co-piloto lhe diz: "Sabia que estamos no Triângulo da Bermudas?" - O comandante interrompe: "Não posso me preocupar com isso agora, nossa bússola se descontrolou!". 
Piada ou não, de 1800 a 1976 foram computadas pesadas perdas de aviões e navios na área e que não deixam rastros ou sobreviventes: 143 sumiram sem deixar traços de óleo, destroços ou corpos flutuando. Relatos de testemunhas alarmadas ou gravações de comandantes prestes a morrer nos revelam cenas de pesadelo:

• Um Cessna 172 é literalmente caçado por uma "núvem", com perda do piloto;

• Um avião da Eastern Airlines sofreu perda de altitude, aterrizando em outro local, não programado. Os passageiros verificaram que seus relógios pararam na hora da sacudida, sendo que a fuselagem estava quase derretida por hipotético jato de calor; 

• Um membro da tripulação do Queen Elisabeth II vê um avião em rota de colisão com seu navio, mas aquele desaparece no mar como se este se abrisse para ele; 

• Uma grande "Lua Nascente" emerge do oceano, sendo observada pelo pessoal da USS Josephus Daniels, destróier; o navio é forçado a mudar de curso e o diário de bordo é apreendido no porto;

Alguns oficiais e comandantes afirmam que sentem uma sensação de estranheza e que a visão do mar os engana, fazendo crer que não há terra sob a nave, que o aspecto do oceano muda de cor, que não distinguem o horizonte, ou seja, não observam a habitual linha divisória entre o mar e o céu, mas sim um nevoeiro esbranquiçado ou mesmo verde.

Outro mistério, aparentemente sem ligação com o Caribe, é o desaparecimento da família Gerard Gilbert do iate Luny, encontrado à deriva a trinta milhas da praia de Almofala, Ceará; a embarcação vazia de tripulantes, vagava repleta de objetos de valor em seu interior, o que descarta a ação de piratas. O diário de bordo dava como última localização do Luny a ilha de Cabo Verde, Atlântico, em 3 de Dezembro de 1993, sendo o Iate encontrado em 16 de Janeiro de 1994.

O Triângulo maldito, na verdade um trapézio, vai da Flórida a Porto Rico, local de forte presença ufológica, e de Bermuda até Flórida novamente. Existem mais onze regiões no mundo, onde a gravitação e o magnetismo fazem das suas, alterando o espaço e o tempo: entre Marrocos e Algéria, Planalo do Irã, Pacífico Norte, Polo Norte e o Mar do Diabo (Japão-Filipinas); ao sul temos Ilhas Caledônias, no mar Índico temos a região entre
Madagascar e Moçambique, Ilhas Tubudi no Pacífico Sul, Ilha de Páscoa e a nossa ensolarada Cabo Frio... além do Polo Sul, claro.

Pequenos submarinos de pesquisa (leia-se espionagem) encontram, vez por outra, uns animaizinhos estranhos que os paleontologistas distraídos supõem terem sido extintos: os Plessiosauros. Acidentes mais prosaicos são motivados, na região, entre embarcações e baleias e até enormes cargueiros que atropelam barcos menores. Existem ainda as proverbiais e violentíssimas tempestades com redemoínhos gigantescos, que podem engolir um barco de médio porte. Mas quando se trata de aviões, a coisa se complica, embora os erros de leitura, de direção, do piloto, do mau tempo repentino custem vidas. Por essa razão, estudos feitos reservadamente pelo exército americano sugerem aos pilotos que contornem a área o mais possível, se bem que aeronaves comerciais e navios a cruzam sem nada relatar. Firmas particulares e multinacionais conhecidas demonstram interesse no local e no Atlântico norte (Açores), mas nada divulgam sobre suas pesquisas. 

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